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A Secretaria Municipal de Saúde de Tocantínia está adotando uma nova estratégia para combater a leishmaniose visceral. Por meio do Projeto de Encoleiramento de Cães, o município visa proteger tanto os animais quanto os seres humanos. Esta iniciativa, fruto de uma colaboração entre o Governo Federal, Estados e Municípios, tem como objetivo levar informações essenciais à população sobre o uso de coleiras que impregnadas com inseticida Deltametrina, um repelente ao mosquito transmissor da leishmaniose.

De acordo com o coordenador do Setor de Endemias, Antônio Pereira, o município de Tocantínia recebeu um lote de 454 coleiras que serão distribuídas a cada 6 meses durante 4 anos. Os beneficiados pelo projeto serão áreas onde casos de leishmaniose visceral humana foram diagnosticados nos últimos anos. Assim, os animais em regiões onde a doença ocorreu receberão as coleiras protetoras.

 Foto: Divulgação

Na área urbana, os bairros Vila Jacó, Centro e Vila Planalto receberão as coleiras, pois foram as regiões com maior número de casos. Na zona rural, três aldeias indígenas, Aldeia Boa Vista, Santa Fé e Boa Esperança, também serão beneficiadas.

A expectativa é que após o período de 4 anos, os números de leishmaniose visceral canina e humana diminuam significativamente, tornando Tocantínia um lugar ainda mais seguro e livre da doença. A secretária de Saúde, Maria Zenite Cardoso, destacou a importância do projeto no combate à leishmaniose no município e enfatizou que a campanha tem o objetivo de esclarecer a população e os tutores dos cães sobre a relevância do uso das coleiras.

O Projeto de Encoleiramento de Cães é uma inovação importante para proteger a saúde de todos, humanos e animais, na luta contra essa doença séria. A conscientização é a chave para garantir um futuro mais saudável e seguro para a comunidade de Tocantínia.

 

Fonte: GG Notícias